Levada em cativeiro pelo homem que nunca foi capaz de esquecer.
O capitão Moriata a punia de uma forma que dizia a Rachael que ele conhecia todos os seus desejos mais profundos e sombrios. Cada toque dele, cada investida, cada tormento delicioso, escrevia uma carta de amor em seu corpo, de partir o coração:
Deixou-me, Rachael; deixou o único homem que poderia lhe dar o que precisava.
Quero que entenda; quero que experimente isso plenamente antes que... eu a deixe ir.
O capitão Moriata poderia ter se vingado do capitão Jax de várias maneiras por ter roubado sua irmã Painted. No entanto, capturar e aproveitar a coisa mais parecida com uma irmã que Jax tinha, era um prazer só dele. A inesquecível Rachael Peters, viúva do falecido magnata do transporte marítimo da Bob Thornton Steam Liners, tinha uma dívida com ele, e Moriata pretendia cobrá-la de todas as maneiras deliciosas e desonestas possíveis.
Capturada por aquele que ainda considerava o mais perfeito dos homens, Rachael tinha mais com que se preocupar do que consigo mesma, pois ele lhe aplicava castigos sensuais e eróticos que ela tentava desesperadamente não querer. Moriata despertou uma parte dela que apenas suspeitava possuir, na primeira vez em que a tocou. Mas na época ele a amava e agora não amava mais. Agora parecia empenhado em se vingar.
O plano sempre foi libertá-la assim que Jax pagasse. Moriata achava que se vingar de Rachael o satisfaria, compensaria a dor que ela lhe causou quando foi embora. Mas, por obra do destino, ele corria o risco de amá-la ainda mais. E, dessa vez, seria ele quem os separaria.
*Este livro contém temas, linguagem e cenas explícitas e pode desencadear reações em alguns leitores sensíveis a temas sombrios.
Comments